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Pecuarista que desmatou 11 hectares de Mata Atlântica terá que reflorestar área três vezes maior em MS

Área queimada, em Aral Moreira. MPMS/Divulgação. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) acompanha a recuperação ambiental de uma fazenda em Ar...

Pecuarista que desmatou 11 hectares de Mata Atlântica terá que reflorestar área três vezes maior em MS
Pecuarista que desmatou 11 hectares de Mata Atlântica terá que reflorestar área três vezes maior em MS (Foto: Reprodução)

Área queimada, em Aral Moreira. MPMS/Divulgação. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) acompanha a recuperação ambiental de uma fazenda em Aral Moreira, após desmatamento irregular que resultou na emissão de mais de mil toneladas de carbono. O caso é alvo de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que prevê a recomposição da vegetação nativa da Mata Atlântica, monitoramento técnico e sanções ao proprietário. A 1ª Promotoria de Justiça de Ponta Porã instaurou um procedimento administrativo para fiscalizar o cumprimento do TAC assinado por um produtor rural. O acordo visa a regularização ambiental de uma propriedade localizada no município de Aral Moreira. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp O acordo foi firmado após o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) identificar o desmatamento irregular de 11,21 hectares de vegetação nativa da Mata Atlântica. A área incluía trechos em estágio avançado e médio de regeneração. Segundo o órgão, a supressão da vegetação causou a emissão de cerca de 1.149 toneladas de carbono. O proprietário se comprometeu a regularizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a resolver pendências apontadas pelo Imasul. Também deverá ampliar a área de Reserva Legal da fazenda com mais 25 hectares de vegetação nativa e apresentar, em até 180 dias, um plano técnico detalhado para recuperar as áreas degradadas. Outras medidas previstas no TAC incluem o cercamento das áreas desmatadas, com comprovação por relatórios técnicos e fotos, além de monitoramento contínuo da recuperação. A partir do quarto ano, o proprietário deverá entregar relatórios a cada dois anos. Também foi definida uma compensação ecológica como forma de indenização pelos danos ambientais. O Ministério Público poderá solicitar novas fiscalizações e, se houver descumprimento do acordo, entrar com ação judicial. O objetivo é garantir a recuperação da área e o cumprimento das normas ambientais. Desmatamento é responsável por 74,5% da queda de chuvas na Amazônia durante a seca Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:

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